Ainda segundo o MP, um pedido vai ser feito à justiça, para o afastamento cautelar de 34 policiais, mais os 28 PMs. Até que os processos sejam julgados, o MP conclui que as suspeitas contra os agentes envolvidos venham a tornar o exercício da profissão incompatível.
Até que sejam julgados, todos os policiais terão que entregar as armas e identidades funcionais e vão ter que comparecer aos quartéis diariamente.
Segundo o procurador geral da Justiça, Cláudio Soares Lopes, os pedidos de prisões podem vir a aumentar, já que o MP só averiguou cerca de 60% dos processos que estavam de responsabilidade de Patricia.
"Se alguém pensou que o assassinato da juíza iria intimidar a justiça como um todo, uma resposta efetiva teria que ser dada no contrário. Todos os processos são de auto-de-resistência, envolvendo milícias de regiões distintas. São réus de vários processos. Em algumas situações estão juntos, mas não há indícios de que sejam parte de uma mesma grande organização criminosa", disse o procurador.
Até o momento, não existem provas que liguem esses agentes ao assassinato da magistrada. Ainda de acordo com Lopes, tais investigações não fazem parte da Divisão de Homicídios do Rio.
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