quinta-feira, 8 de setembro de 2011

policiais julgados por juíza têm pedidos de prisão decretados pelo MP

Reprodução de InternetOs 28 policiais que estavam incluídos em processos julgados pela juíza Patricia Acioli, assassinada no último dia 04 de agosto, no município de Niterói, Região Metropolitana do Rio, tiveram pelo Ministério Público (MP) o pedido de prisão decretada. Segundo o MP, a maioria dos acusados responde por autos-de-resistência (morte por confronto com a polícia). Todos os envolvidos fazem ou fizeram parte do 7º Batalhão de São Gonçalo.

Ainda segundo o MP, um pedido vai ser feito à justiça, para o afastamento cautelar de 34 policiais, mais os 28 PMs. Até que os processos sejam julgados, o MP conclui que as suspeitas contra os agentes envolvidos venham a tornar o exercício da profissão incompatível.

Até que sejam julgados, todos os policiais terão que entregar as armas e identidades funcionais e vão ter que comparecer aos quartéis diariamente.

Segundo o procurador geral da Justiça, Cláudio Soares Lopes, os pedidos de prisões podem vir a aumentar, já que o MP só averiguou cerca de 60% dos processos que estavam de responsabilidade de Patricia.

"Se alguém pensou que o assassinato da juíza iria intimidar a justiça como um todo, uma resposta efetiva teria que ser dada no contrário. Todos os processos são de auto-de-resistência, envolvendo milícias de regiões distintas. São réus de vários processos. Em algumas situações estão juntos, mas não há indícios de que sejam parte de uma mesma grande organização criminosa", disse o procurador.

Até o momento, não existem provas que liguem esses agentes ao assassinato da magistrada. Ainda de acordo com Lopes, tais investigações não fazem parte da Divisão de Homicídios do Rio.

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